que um dia me muni
E da seriedade e arrogância
de que agora me despi
Dá lugar à felicidade
que recupero da infância
E de minha mocidade
E toda essa mudança
deve-se a algo que não diz a que vem
nem de onde vem,
muito menos onde vai
Mas que se instala acaloradamente
e que com a pureza de um infante
Torna colorido tudo que um dia
fora apenas frio e amargo
E que enche de alegria
algo que outrora era escuridão
Como é bom se sentir estranho
Não saber descrever como se sente
É tudo novo, diferente
e que toma com arroubo
e que vem pra ficar
e que venha pra ficar...