Uma coisa interessante que noto é que a maioria (esmagadora) para e pensa no que deixou de fazer, e não no que foi feito.
Seria cômico, se não fosse um pouco trágico, até.
Pessoas cômodas ao ponto de não se correr atrás do que ser quer; ou até mesmo se dar ao trabalho de sonhar. Viver uma vida medíocre, é o destino delas.
Mas até mesmo aqueles que lutam, esbravejam, choram, enfim, são idiotas (idiotas são os que amam de verdade) também revêem o seu ano. Mas a partir de uma ótica diferente: "o que foi que eu não quis fazer, foi aquilo que deixou de ser feito". Digamos que seja até reconfortante pensar dessa maneira. A sensação de "onipotência" é mágica.
Resta saber se queremos pensar no que deixou de ser feito ou lembrar das coisas que fizemos e nos orgulhamos.
Não aquele orgulho idiota que não nos permite fazer as coisas. Esse é mau (como diria minha filha Sofia).
E sim aquele orgulho que nos preenche, regozija e dá força pra seguir caminho e realizar.
E me realizar.
Um comentário:
Aquela sensação de não saber o que falar/pensar/sentir...sempre.
Um quê de angustia, mas muito de coragem. É um ótimo texto, de verdade.
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