domingo, 19 de setembro de 2010

Eu-Trágico (Tudo, menos lírico)

Amanhece o dia.
Não há ninguém com quem possas contar.
E sabes a importância de companhias

Mas que fizeste?
Por que te encontras nessa situação?
Talvez um pouco de reflexão ajude...

Em meio a tanta atribulação,
Está você. Perdido. Magoado.
Derrotado.

A que deve isto tudo?

Somos os reis e rainhas das promessas
quebradas antes mesmo de serem feitas

Somos aqueles que fingimos ser
E não aqueles que desejamos ser
Ou quem queremos ser

Todos mentem.
O tempo todo.
Pra todas as pessoas.
Até para nós mesmos.

Um comentário:

Débora S. Britto disse...

Muito mais que mentir, meu caro.
Sabemos de tudo, em algum canto adormecido, mas é mais fácil a ilusão, a ideia pré-fabricada com a qual podemos lidar, com a qual temos certa intimidade, ainda que seja uma má ideia.