domingo, 14 de novembro de 2010

Mas, afinal... ?


Me peguei a pensar no valor que damos às coisas quando "sentimos" algo.

Por exemplo, ninguém sabe o que é ser feliz se nunca foi triste.
Ou até mesmo sentir o calor nas horas de frio.
Satisfação, quando se tem fome.

Mas e quanto ao amor, realmente sabemos quando estamos amando?

Uns dizem que temos "borboletas" no estômago.
OUtros, que seria o contrário da indiferença, mas também o seria o ódio.
Gestos, palavras, batimentos acelerados, ansiedade, nervosismo?
Talvez seja proveniente de algum hormônio em excesso, nunca se sabe.

Mas amor verdadeiro, será que algum dia seremos capaz de identificá-lo?
Será que algum dia amamos alguém e não nos demos conta?
Aquelas pessoas que dizemos amar, estamos realmente convencendo-os? Ou convencendo a nós mesmos?
Pior, seremos algum dia capaz de largar orgulho, vaidade e todas as hesitações que nos refream e nos fazem sentir arrependimentos para, um dia, amar alguém de fato?
Por quê amar? E por quê não amar?

Isso é que é ser complicado.

Um comentário:

Débora S. Britto disse...

Que seja complicado, então. E que sejo o complicado o impulso que precisa pra seguir ou a certeza de que é hora de parar.
Que seja complicado, pois se fosse simples não haveria paixão. Se não houver paixão...